domingo, 9 de janeiro de 2011

A Arte do Silêncio




 Concerto multidimensional
que aborda a criação da arte e a origem da linguagem  musical ocidental






Criação, Produção, Direção: Maria Alice de Mendonça





Artistas convidados:   Luis Leite (violão)
                                 Marcus Amaral (teatro)                         
                                 Silvana Marques (dança)


                                
A música do século 21 deu origem a transformações múltiplas. O estilo não é mais o critério principal na música. O fator gerador fundamental consiste em uma série de probabilidades, não só no processo composicional, mas também na maneira como compositores e intérpretes exploram sons, ritmos, cores e forma. A música, concomitante aos paradigmas de realidade multidimensional, abre um vasto campo de possibilidades neste novo século.
                                                                                   

                                                
                                    
                    


Teatro Pró-Música    Juiz de Fora, Dez 2009


A ciência moderna abriu as portas para uma visão nova e mais profunda da relação entre o espírito humano, a percepção e realidades mais profundas. A arte não deve mais ser vista como uma referência a associações pessoais, já que este ainda é um fazer subjetivo e fragmentado. O artista do século 21 não projeta sua psicologia, sonhos, imaginação, fantasias ou paradigmas culturais na sua expressão artística. A arte não é mais limitada à expressão, mas antes se manifesta além do domínio da mente. A geração do processo criativo deriva-se da quietude do espírito. É absolutamente limpa, totalmente vazia.






Os físicos, na tentativa de determinar a natureza exata da matéria, pesquisaram profundamente o comportamento subatômico, só para descobrir que não existe nenhuma “coisa” lá; só um vasto espaço vazio com nodos de vibrações. Enquanto que a matéria foi revelada como sendo um campo de vibrações e de probabilidades, a música amadureceu como vibrações de ondas sonoras advindas de um campo da consciência correspondente a este espaço vazio, a fonte da qual o mundo da forma se manifesta – o vasto campo do silêncio.  


Texto extraído do livro
Música e (Cons)Ciência. Vibrações de uma Realidde Multidimensional
de Maria Alice de Mendonça

21º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga




O  Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, realizado em julho de 2010, foi palco para apresentação da consagrada pianista Maria Alice de Mendonça







O concerto foi realizado no dia 24
de julho, no Cine-Theatro Central



A primeira parte do recital foi marcada pela apresentação solo da pianista


A pianista prestou uma homenagem ao bicentenário de Schumann, tocando algumas de suas obras mais significativas do repertório pianístico como Sonata no. 2 em sol menor, Cenas Infantais e Carnaval op. 9



Maria Alice de Mendonça  foi uma das atrações nacionais e internacionais que marcaram a 21ª edição do evento, promovido pelo Centro Cultural Pró-Música




Na segunda parte do concerto, a
pianista dividiu o palco com
a Orquestra Pró-Música

  



A regência ficou à cargo do 
renomado maestro Nelson Nilo Hack    

 


Com a orquestra, Maria Alice de Mendonça interpretou o concerto no. 4 em sol Maior de Beethoven



A apresentação foi um dos 30 concertos realizados na programação vespertina e noturna do evento


Maria Alice de Mendonça foi aplaudida de pé por cerca de 2 mil pessoas entre estudantes de música de todo o país, integrantes de grupos de várias partes do mundo e apreciadores da boa música